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A nova era dos colaboradores virtuais de IA

A Anthropic prevê que, dentro de 12 meses, “colaboradores virtuais de ia” — agentes de IA com memória, funções definidas e acesso próprio aos sistemas — estarão presentes nas redes das empresas. O alerta é claro: organizações que ainda têm dificuldade para gerenciar senhas de pessoas precisarão, em breve, lidar com as identidades digitais desses novos agentes antes que gerem falhas ou ataques.

O que é um colaborador virtual de IA?

Diferente dos assistentes de IA que conhecemos, que fazem apenas tarefas pontuais, os colaboradores virtuais terão mais autonomia. Eles guardam informações, tomam decisões sozinhos e acessam ferramentas importantes como e-mails e bancos de dados com login próprio. É como se fossem funcionários digitais que não dormem — e que podem errar ou ser manipulados.

Se um desses agentes agir de forma errada, intencional ou não, pode causar problemas graves, como interromper sistemas essenciais. Isso levanta uma questão importante: quem será o responsável quando isso acontecer?

Por que isso é um problema hoje?

Hoje, em muitas empresas, existem mais “robôs digitais” do que pessoas usando os computadores. Mesmo assim, muitas dessas empresas ainda não sabem cuidar bem desses robôs. Isso pode causar problemas, como robôs com acesso demais ou sem supervisão, o que facilita erros e ataques. Isso fica ainda mais perigoso quando esses robôs estão conectados a outros sistemas automáticos.

Outro risco crescente é o de códigos maliciosos gerados automaticamente por IA, aceitos sem revisão. Há registros de casos em que agentes expuseram chaves de API em repositórios de código, criando vulnerabilidades críticas.

O que está sendo feito

  • Identidade unificada: os sistemas estão sendo atualizados para controlar robôs, APIs e agentes de IA com o mesmo cuidado que se tem com os funcionários humanos.
  • Zero trust para máquinas: novas estratégias controlam o acesso com base no risco e podem bloquear um agente rapidamente.
  • Visibilidade de credenciais: ferramentas ajudam a descobrir se há robôs acessando sistemas sem autorização.
  • Engajamento da liderança: os diretores das empresas já estão discutindo como esses colaboradores virtuais de IA mudarão a forma de governar e proteger os dados.

Cinco atitudes para proteger sua empresa

  1. Descubra todos os robôs conectados. Use ferramentas para saber quem (ou o quê) está acessando seus sistemas.
  2. Defina um responsável e um tempo de uso. Cada colaborador virtual de ia precisa ter alguém que cuide dele e saiba quando ele deve parar.
  3. Dê só o acesso necessário. Não permita que colaboradores virtuais de ia vejam ou alterem mais do que o necessário.
  4. Acompanhe o que eles fazem. Fique atento a comportamentos estranhos e ative alertas automáticos.
  5. Faça testes de segurança. Finja que é um invasor e veja como os sistemas reagem.

Hora de agir

Imagine que, amanhã, um funcionário virtual de IA altera informações importantes no sistema da sua empresa. Quem permitiu isso? Quem percebeu? Quem vai resolver? Essas são perguntas que os líderes precisam responder hoje. O tempo está passando. Quem se preparar agora terá mais segurança e controle para usar a IA de forma inteligente e responsável.

Está com dúvida por onde começar a adoção de IA na sua organização ou precisa que seus colaboradores sejam treinados para utilizar a IA generativa da maneira correta? Agende uma conversa conosco no calendário abaixo.